sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O fim


E tudo que começa termina. Aquele pé de feijão, clássico, que todo mundo já deve ter ao menos uma vez na vida plantado em um pequeno algodão, plantamos, ele cresce, vive um tempo e depois morre. Os lindos botões de rosa desabrocham e depois secam.
A primavera dá as caras, tudo floresce, o sol seca, e o inverno mata. Não há mal que dure pra sempre, o que vem volta, viemos ao mundo, nele habitamos, e por fim, independente de termos uma vida plena e satisfatória acabamos por retornar ao universo em forma de carne putrefata, ossos e depois o pó. E assim é com tudo, não há nada que fuja deste ciclo enfadonho.
Os produtos do supermercado, eles vem com prazo de validade, se não o consumirmos acabamos por perdê-los, os objetos, ou por deterioração natural, descuido ou pela obsolescência também se vão. Nossos mascotes e fiéis animaizinhos também vivem um determinado tempo e acabam se despedindo.
Amigos, colegas, família, tudo se esvai num determinado espaço de tempo, causa e circunstância para além de nossos alcances. As pessoas passam por nossas vidas, e seguem seus trajetos que diferentes dos nossos dão continuidade a novas vivências e experiências. Perdemos tudo, seja pelo tempo, caminhos diferentes, mudanças e ou o pior de tudo, a pior das perdas, a morte. Na verdade tudo que vive, morre, seja de forma denotativa ou metafórica. Plantas morrem, animais morrem, amizades morrem e amores morrem. Tudo se acaba, é só uma questão de tempo, dias, meses e ou anos.
Que tudo seja vivido com a maior intensidade possível, estamos condenados a despedidas voluntárias e involuntárias.
O efêmero é o que se faz presente em nossas existências fajutas. Um brinde ao presente, um adeus ao passado e bem vindo futuro!


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